Produção de motocicletas em Manaus tem melhor agosto em 14 anos
Polo Industrial alcança 185,9 mil unidades fabricadas e consolida setor como pilar da mobilidade urbana no Brasil
O mês de agosto de 2025 trouxe um marco histórico para o Polo Industrial de Manaus (PIM). As fabricantes de motocicletas instaladas no polo produziram 185.952 unidades, resultado que representa o melhor desempenho do ano e o maior volume para o mês de agosto desde 2011, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
O crescimento foi expressivo: 13,4% a mais em relação a agosto de 2024 e 32,6% superior ao registrado em julho deste ano. No acumulado de janeiro a agosto, a produção atingiu 1.326.963 motocicletas, alta de 12,5% frente ao mesmo período do ano passado. Trata-se do melhor resultado em 14 anos e o terceiro maior da história do setor para os oito primeiros meses do ano.
Para o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, os números refletem a consolidação das motocicletas como parte essencial da vida urbana no país. “A demanda vem aumentando em todo o país. São pessoas que utilizam a motocicleta para seus deslocamentos diários ou ainda profissionalmente, como instrumento de trabalho e geração de renda”, afirmou.
Ele ressalta que a motocicleta se firmou como um meio de transporte acessível, eficiente e adaptado às necessidades da mobilidade urbana, seja como opção de autonomia individual, seja como ferramenta para a economia de serviços, como entregas e deslocamentos rápidos.
PIM e a economia regional
Além do impacto nacional, os números reforçam a importância do Polo Industrial de Manaus como motor econômico da Amazônia. O desempenho da indústria de motocicletas gera empregos diretos e indiretos, movimenta a cadeia de fornecedores e contribui para a arrecadação do Estado.
O setor, que já se consolidou como referência em inovação tecnológica e capacidade produtiva, reafirma o protagonismo de Manaus no cenário econômico brasileiro, mostrando que a Zona Franca segue competitiva e estratégica para o país.
Fotos: Arquivo