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OAB-AM inicia processo para escolha do novo desembargador pelo Quinto Constitucional

Advogados votarão em três homens e três mulheres; lista sêxtupla será enviada ao TJAM, que definirá três nomes a serem submetidos ao governador Wilson Lima.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), Jean Cleuter, informou que aguarda apenas o ofício do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) para dar início ao processo de escolha do próximo desembargador pelo Quinto Constitucional. A votação, restrita à advocacia amazonense, será paritária, contemplando três advogadas e três advogados, cujos nomes comporão a lista sêxtupla a ser encaminhada ao Tribunal.

De acordo com Jean Cleuter, todos os advogados regularmente inscritos poderão participar da votação, indicando até três nomes femininos e três masculinos. Os seis mais votados formarão a lista sêxtupla, que será submetida ao TJAM.

O Tribunal, por sua vez, analisará os currículos e votará para reduzir a relação a uma lista tríplice. Esta última será enviada ao governador Wilson Lima, a quem cabe a decisão final sobre a nomeação do novo desembargador.

Importância do Quinto Constitucional

O mecanismo do Quinto Constitucional está previsto na Constituição Federal e garante que 20% das vagas dos tribunais brasileiros sejam preenchidas por representantes da advocacia e do Ministério Público. No caso do Amazonas, a vaga em disputa será destinada a um representante da OAB, reforçando a presença da advocacia nos tribunais de segunda instância.

A participação da classe é considerada fundamental para dar pluralidade e diversidade às decisões judiciais, equilibrando a composição entre magistrados de carreira e profissionais com experiência na advocacia.

Expectativas da advocacia amazonense

Jean Cleuter destacou que o processo será conduzido com transparência e ampla participação. Segundo ele, a advocacia amazonense terá a oportunidade de indicar nomes que representem não apenas competência técnica, mas também compromisso ético e sensibilidade social.

“A escolha pelo Quinto Constitucional é um momento de fortalecimento da democracia interna da advocacia e de contribuição direta para o Judiciário do Amazonas”, afirmou o presidente da OAB-AM.

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