Crise hídrica ameaça rios da Amazônia e acende alerta para seca histórica
Escassez nos rios Juruá, Purus, Acre e Iaco compromete transporte, abastecimento e segurança alimentar de comunidades amazônicas
A Amazônia enfrenta mais uma vez o fantasma da estiagem severa. A Agência Nacional de Águas (ANA) declarou nesta terça-feira (26/8) situação crítica de escassez nos rios Juruá, Purus, Acre e Iaco, que cortam os estados do Amazonas e Acre. O alerta é resultado de chuvas abaixo da média desde 2023, intensificadas pelo fenômeno El Niño e pelo aquecimento global.
As consequências já são sentidas por comunidades ribeirinhas, que veem o transporte fluvial comprometido, o abastecimento de água potável reduzido e a produção agrícola ameaçada. A expectativa de especialistas é que 2025 possa repetir, ou até superar, os impactos da seca histórica de 2023, quando centenas de embarcações encalharam e municípios inteiros ficaram isolados.
Impactos sociais e econômicos
Além de afetar diretamente a navegação, a redução drástica do nível dos rios compromete cadeias produtivas, como a pesca e a agricultura familiar. O risco de insegurança alimentar cresce, principalmente em áreas isoladas, onde o barco é a única forma de acesso. A crise hídrica reacende o debate sobre políticas permanentes de adaptação climática para a Amazônia.ção da cidade baterá no ritmo da Amazônia com a 26ª edição do Festival “Duas Tribos de Parintins”.
