DESTAQUEREGIÃO AMAZÔNICA

Suframa celebra 58 anos impulsionando o desenvolvimento sustentável da Amazônia

Autoridades e lideranças empresariais destacam a importância econômica, social e ambiental da Zona Franca de Manaus para o Brasil

Nesta sexta-feira (28/2), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) comemora 58 anos de atuação, consolidando-se como um dos principais pilares do desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia Ocidental e do Amapá. Criada em 1967 pelo Decreto-Lei nº 288, a Suframa é peça-chave na política de industrialização regional, proporcionando geração de empregos, investimentos em inovação e incentivo à preservação da floresta.

Ao longo das últimas seis décadas, a Zona Franca de Manaus (ZFM) se tornou um dos projetos mais bem-sucedidos de desenvolvimento regional do Brasil. Com um faturamento recorde de R$ 204 bilhões em 2024 e mais de 120 mil empregos diretos gerados no Polo Industrial de Manaus (PIM), o modelo se mostrou essencial para reduzir as desigualdades sociais e impulsionar a economia local.

Além disso, o impacto social da Suframa vai além da industrialização. Os investimentos exigidos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) resultam na aplicação de recursos em universidades e institutos tecnológicos da região, fomentando a capacitação profissional e a geração de conhecimento. Essa política possibilita que milhares de jovens amazônidas tenham acesso à educação técnica e superior, aumentando sua empregabilidade e promovendo o crescimento sustentável da região.

Preservação da Amazônia

A Suframa não apenas impulsiona a economia da Amazônia, mas também desempenha um papel crucial na preservação da floresta. O modelo de incentivos fiscais da ZFM mantém 97% da cobertura florestal do Amazonas intacta, evitando que a região siga o mesmo caminho de desmatamento de outras áreas do país.

Nos últimos anos, a instituição tem ampliado seu apoio a iniciativas ligadas à bioeconomia, produção sustentável e valorização da biodiversidade amazônica. Empresas que desenvolvem produtos a partir de insumos regionais, como óleos essenciais, cosméticos naturais e alimentos da floresta, encontram no Polo Industrial de Manaus um ambiente propício para crescer.

Durante a 318ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada no último dia 26, o superintendente Bosco Saraiva destacou esse compromisso:

“Temos perspectivas muito positivas para a diversificação da economia regional. O Polo Industrial de Manaus já é forte, mas precisamos ampliar os investimentos em bioeconomia, inovação, turismo sustentável e no setor primário, sempre com foco na preservação ambiental. O modelo da ZFM mostra que é possível conciliar crescimento econômico e sustentabilidade.”

Reconhecimento

A relevância da Suframa foi reforçada por diversas lideranças políticas e empresariais. O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, afirmou que a ZFM já provou sua importância e que o governo federal deve atuar ao lado dos estados e municípios para impulsionar novos investimentos.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, destacou que a ZFM é essencial para a economia do estado e reafirmou seu compromisso com a defesa do modelo, especialmente em um momento em que a preservação da Amazônia ganha ainda mais destaque no cenário global.

Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, ressaltou que a reforma tributária garantiu a manutenção dos incentivos fiscais até 2073, o que traz segurança jurídica e abre espaço para a atração de novos investidores para a região.

Suframa e a Amazônia

A trajetória da Suframa mostra que é possível desenvolver a Amazônia sem destruir sua floresta. Além de fortalecer a indústria, a autarquia desempenha um papel social e ambiental fundamental, promovendo emprego, qualificação profissional e conservação da biodiversidade.

Os 58 anos da Suframa são motivo de celebração para a Amazônia e para o Brasil, reforçando a importância de políticas públicas que conciliem desenvolvimento econômico e preservação ambiental. O desafio agora é continuar evoluindo, expandindo as oportunidades para os amazônidas e consolidando a bioeconomia como um dos eixos estratégicos para o futuro da região.

Fotos: Arquivo

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