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Mãe e irmão de Djidja Cardoso são condenados a mais de 10 anos de prisão por tráfico de drogas

Justiça do Amazonas sentencia familiares da ex-sinhazinha do Boi Garantido e mais cinco envolvidos

A Justiça do Amazonas condenou, nesta terça-feira (17/12), Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, a penas superiores a 10 anos de reclusão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Outros cinco réus também receberam sentenças semelhantes.

Cleusimar Cardoso foi identificada como a líder de uma organização criminosa que promovia o uso indiscriminado de drogas sintéticas em um grupo religioso liderado pela família. Ademar Cardoso e os demais condenados, incluindo proprietários de uma clínica veterinária que fornecia cetamina, foram sentenciados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão em regime fechado.

A investigação revelou que o grupo utilizava cetamina, um anestésico de uso veterinário com efeitos alucinógenos, em rituais religiosos. A prática resultou na morte de Djidja Cardoso, encontrada sem vida em maio deste ano, suspeita de overdose da substância.

O juiz responsável pela sentença rejeitou as alegações da defesa, considerando-as desprovidas de fundamento diante das provas apresentadas. A condenação dos envolvidos reforça o compromisso das autoridades em combater o tráfico de drogas e práticas ilegais que colocam vidas em risco.

A morte de Djidja Cardoso e as atividades ilícitas associadas ao grupo liderado por sua família tiveram grande repercussão, especialmente na comunidade cultural do Amazonas, onde ela era figura conhecida por sua participação no Festival Folclórico de Parintins.

Além de Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão de Djidja Cardoso, outras cinco pessoas foram condenadas pela Justiça do Amazonas por envolvimento no caso. Entre os condenados estão José Máximo Silva de Oliveira,  proprietário de uma clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina ao grupo; Sávio Soares Pereira: sócio de José Máximo na clínica veterinária; Hatus Moraes Silveira, coach que se apresentava como personal trainer da família Cardoso; além de Verônica da Costa Seixas, gerente da rede de salões de beleza da família de Djidja; e Bruno Roberto da Silva Lima: ex-namorado de Djidja Cardoso.

Todos foram sentenciados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão em regime fechado, com exceção de Verônica e Bruno Roberto, que poderão recorrer em liberdade.

A Justiça também absolveu três réus no processo por insuficiência de provas:  Emicley Araujo Freitas Júnior, ex-funcionário da clínica veterinária; Claudiele Santos da Silva, ex-funcionária do salão de beleza da família Cardoso; e Marlisson Vasconcelos Dantas, ex-funcionário do salão de beleza da família Cardoso.

As investigações revelaram que o grupo promovia o uso indiscriminado de cetamina em rituais religiosos, prática que resultou na morte de Djidja Cardoso em maio deste ano.

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