Troca de acusações marca o primeiro debate do segundo turno em Manaus
David Almeida e Capitão Alberto Neto protagonizam embates acalorados sobre saúde, segurança pública e gestão da prefeitura
O primeiro debate do segundo turno das eleições para a Prefeitura de Manaus, realizado na última quarta-feira (9/10), foi marcado por intensas trocas de acusações entre os candidatos David Almeida (Avante), atual prefeito e candidato à reeleição, e Capitão Alberto Neto (PL). O encontro, promovido pela TV Norte Amazonas, trouxe à tona divergências em áreas-chave como saúde, segurança e infraestrutura.
Durante o debate, Alberto Neto criticou a atual administração de Almeida, acusando o prefeito de falhas na gestão da segurança pública e afirmando que a cidade de Manaus lidera o ranking de furtos de celulares no país, especialmente em coletivos, o que seria uma responsabilidade municipal. Em resposta, David Almeida destacou que a segurança é uma competência do governo estadual e acusou o adversário de não ter destinado recursos parlamentares para o setor de segurança pública da capital, apesar de sua posição como deputado federal.
Em um momento que gerou grande repercussão, Almeida desafiou Alberto Neto ao afirmar que renunciaria à candidatura caso fosse comprovada a falta do medicamento dipirona nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Manaus, uma acusação feita por Neto. O prefeito garantiu que o medicamento está disponível nas unidades e que a cidade conta com um sistema de monitoramento de estoque para garantir o abastecimento.
Além dos temas de saúde e segurança, o debate também foi permeado por trocas de farpas sobre possíveis casos de corrupção e nepotismo, envolvendo membros da administração de Almeida e o próprio Alberto Neto.
O embate entre os dois candidatos promete esquentar ainda mais a reta final da disputa pela prefeitura de Manaus, com novos debates previstos até o dia da eleição.
Este primeiro confronto dá o tom de uma disputa acirrada, com ambos os candidatos tentando se firmar como a melhor opção para comandar a capital amazonense nos próximos quatro anos.
Da Redação
